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5 de fev. de 2011

Somos um todo que é misto de alegrias e tristezas, de dores agudas e de novas manhãs que chegam pra levar, com o fim da noite, as dores que mais dilaceram.
Somos risos espontâneos e lágrimas fugidias. Somos sofrimento e felicidade. Somos saudade e reaproximação.
Somos feitos de dias radiantes de sol e noites encobertas em névoa, em silêncio mais doído.
É desse paradoxo constante e coexistente que somos feitos.
Somos não mais do que aquilo que sentimos. Somos o que mostramos aos outros, de maneira gratuita.
E aprendemos que existem coisas – fundamentais – que só o sofrimento nos ensina.
Ele faz de nós a mais resistente das rochas, mas também nos faz mansidão.

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