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11 de abr. de 2011

                                             

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Deixa-me errar! Deixa-me errar alguma vez, porque também sou isso: incerta e dura, e ansiosa de não te perder agora que entrevejo um horizonte. Deixa-me errar e me compreende porque se faço mal é por querer-te desta maneira tola, e tonta, eternamente recomeçando a cada dia como num descobrimento dos teus territórios de carne e sonho, dos teus desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões e dessa escadaria de tua alma. Deixa-me errar, mas não me soltes para que eu não me perca deste tênue fio de alegria dos sustos do amor que se repetem enquanto houver entre nós essa magia.

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